Tão sutilmente Eu percebo pensamente Uma falha, a consciência moral Pra quê se é ensinado Se a gente não respeita Não se entende, se rejeita E se cala? Disfarçadamente Tenho entrado mente em mente Meu Deus, que birra o pensamento louco dessa gente A cara não arde, então inventa e mente De um jeito vulgar, age imoralmente Falar dos outros nunca sempre é bom, não é mesmo? Eu sei da sua laia, sei quem você é Respeita as pessoas ao seu redor E cuidado com a sua fama de mal Tão permanente Tenho agido como se fosse uma tola A ignorância mata a minha estrada É reluzente A inveja no olhar Por que eu a trato como uma dama? Não percebo que meus erros são maiores Mania falsa, falsa cortesia A minha culpa é a minha rebeldia Eu ando os corredores da escola Com medo de alguém bater na minha sola Me perguntar: Cê tá bem Mas eu me dou de conta Que no fundo eu nunca fui ninguém Todos nós ainda tão crescidos Agindo como racionais inativos Agindo como se fosse animais Tantas vezes que eu já pensei O que que eu ainda faço aqui Paro e reflito um pouco Tantas alegrias, tantas euforias que eu passei Eu me perco vendo o Sol se pôr Pensando e olhando na janela tudo o que eu fiz Não questione tudo o que eu faço Não questione minha efêmera essência Eu te agito e te balanço um pouco Espera um pouco Porque eu tô na adolescência