De onde é que vem esses olhos tão tristes? Vem da campina onde o Sol se deita Do regalo de terra que o teu dorso ajeita E dorme serena, no sereno sonha De onde é que salta essa voz tão risonha? Da chuva que teima, mas o céu rejeita Do mato, do medo, da perda tristonha Mas que o Sol resgata, arde e deleita Há uma estrada de pedra que passa na fazenda É teu destino, é tua senda, onde nascem tuas canções As tempestades do tempo que marcam tua história Fogo que queima na memória e acende os corações Sim, dos teus pés na terra nascem flores A tua voz macia aplaca as dores E espalham cores vivas pelo ar Ah, ah, ah Sim, dos seus olhos saem cachoeiras Sete lagoas, mel e brincadeiras Espuma onda, as águas do seu mar Ah, ah, ah Êeh, laiá Não vejo a hora de acabar o dia E pra você poder voltar Cair no aconchego dos seus braços Corpo e alma, me entregar Sentir a emoção de ser amado Ser bem-vindo em sua vida Curtir essa paixão incontrolável Onde o amor é a saída Na semi-luz Encosto o meu peito nu sobre os seios seus Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus Amo você Na semi-luz Encosto o meu peito nu sobre os seios seus Desfruto o sabor do amor que há nos lábios meus Amo você