Eu não sou do bem, eu não sou do mal, paro na esquina Tomo meu café, como o habitual pão com margarina Sigo ainda a pé, roubo um jornal, tomo uma aspirina Quando a fome vem, só quero seu bem, bem material Nem adianta oferecer maçã Quero temperada essa costela de Adão Amo até às quatro da manhã Depois disso só me enrosco com a solidão Dia acende minha escuridão