[Intro 2x] [D A7 G D A7 G F#m Em D] D Bm O pai, um dia, de alma leve, levantou cedo, depois partiu Em A7 Jogando sonhos na canoa, levou o piá pra descer o rio D Bm O olhar risonho do menino, foi navegando num assovio Em A7 E o pai chorando viu seu filho, mirando aquilo que nunca viu G F#m Mato fechado, cheio de encantos, pelos barrancos os sarandis D A7 G D Um biguá voando solto, tenteando louco, os lambaris G F#m A capivara lambendo a cria, é poesia que ali pariu D A7 G D O tempo segue e vai rimando a vida e o piá se anima descendo o rio A7 G D Vai.... Um piá faceiro descendo o rio A7 G D Num horizonte desconhecido, mirando aquilo que nunca viu A7 G D Vai.... Um piá faceiro descendo o rio A7 G D Num horizonte desconhecido, mirando aquilo que nunca viu [D A7 G D A7 G F#m Em D] D Bm Um certo dia terás teu filho e vais com ele descer o rio Em A7 Quem sabe veja as capivaras e ouça o ronco de algum bugio D Bm O rio precisa de nós, meu filho e preservá-lo é um desafio Em A7 Se não mudarmos os costumes, o piá, teu filho, não desce o rio G F#m Mato fechado, cheio de encantos, pelos barrancos os sarandis D A7 G D Um biguá voando solto, tenteando louco, os lambaris G F#m A capivara lambendo a cria, é poesia que ali pariu D A7 G D O tempo segue e vai rimando a vida e o piá se anima descendo o rio A7 G D Vai.... Um piá faceiro descendo o rio A7 G D Num horizonte desconhecido, mirando aquilo que nunca viu A7 G D Vai.... Um piá faceiro descendo o rio A7 G D Num horizonte desconhecido, mirando aquilo que nunca viu A7 G D Vai.... Um piá faceiro descendo o rio A7 G D Mirando aquilo que nunca viu... que nunca viu