Ei, moço Não te vejo exposto no véu do templo Não te vejo parado perdendo tempo Não te vejo nos bares, nas praças Nos becos, nas ruas Ei, moço Não te vejo estampado nas nuvens Protegendo somente as viúvas Não te vejo no farol de milha Mil milhas à frente Quiseram impor a minha mente À imagem de um Cristo sofrido e morto Não deixei que pintassem teu rosto na minha camisa Tu não és supérfluo, que se encontra em qualquer objeto Que hoje se usa e depois joga fora, ou se manda embora Para alguns ainda és o moço Para outros és cinzas de um morto Mas pra mim que te tenho guardado no peito, és Deus Deus de paz, de bondade e justiça Que habita em puro coração Sendo Espírito Santo Divino Ele requer mais consagração Deus que consome oferta e holocausto Que transforma o enfermo em são Deus humilde, belo em santidade De verdade é um Deus de salvação