Nessa era de telas, luzes e som Nos perdemos no brilho que é só ilusão Olhos vidrados em um mundo virtual Consumimos momentos num clique banal A vida se apaga, o tempo se esvai Entre filtros e vícios, o ser se retrai Onde foi parar a nossa essência? O que nos tornamos sem com ou sem ciência? Perdidos em vícios, em brilho e dor Fugindo da vida, do simples valor Drogas e fumaça, promessas vazias Em busca de um alívio que dura só dias Corpos sem alma, buscando prazer Mas cada pedaço nos faz nos perder Onde foi parar a nossa essência? O que nos tornamos sem consciência? Perdidos em vícios, em brilho e dor Fugindo da vida, do simples valor Lá fora a vida ainda brilha e pulsa Mas o toque na tela é o que mais nos puxa Fomos esquecendo o que é ser real Viramos reféns de um mundo digital Onde foi parar a nossa essência? O que nos tornamos sem paciência? Buscando nos brilhos o que não se vê Perdemos o que é viver e ser