Intro: D A7 D A7 A7 D A7 D A7 D A7 D
G Gm D
Se perguntar, só pra saber,
A7 D
Quantos ?brasis? numa viola podem caber,
G Gm D A7
Vão responder, sem demorar: o mesmo tanto
G A D
De ?fulô? que o mundo tem pra cheirar.
(A7 D A7 D A7 D A7 D)
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
D7 G Gm D
O bojo de uma viola é mesmo como um jardim.
A7 D A7 D
Qualquer canção tem raiz, as notas cheiram a jasmim.
A7 D A7 D
Os dedos do violeiro feliz são folhas de alecrim.
D7 G Gm D
Sem distinção classe, cor, de tempo ou religião,
A7 D A7 D
As cordas são finos fios de amor ligando a tradição;
A7 D A7 D
Todos os quintais deste mundo são versos deste refrão.
E A E A
Dos solos do djavan aos selos do tom jobim.
G D A7 D
/ vai das valsas de chopin às chulas de botequim / (2x).
(A7 D A7 D A7 D A7 D)
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
Dos dedos do bule-bule até a mão do pilão;
Do trilho do trem de ferro às linhas da sua mão.
O canarinho da terra floreia o mesmo bordão
Nasceram nesse pomar os versos de assaré;
Viola nasceu da mão, a ?fulô? renasceu do pé.
Tem um jardim de beleza no peito de quem quiser.
Cantiga é maracujá, forró é ?fulô? de açaí,
toada ?fulô? de chegar. seresta ?fulô? de partir / (2x).
(A7 D A7 D A7 D A7 D)
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
Ê ?fulô? pra cheirar! ê ?fulô?!
(A7 D A7 D)
Viola vive em qualquer canto do mundo,
Com doutor, com vagabundo, com pobre, com afortunado.
Viola vive em qualquer canto da terra,
Onde há paz e onde há guerra; depende do dedilhado.
Viola deixa se tocar por todo dedo,
Não tem birra nem segredo, basta ter gosto por rima.
Viola é prima de cavaco e violão,
Passeia com cebolão rio abaixo e rio acima.