Num segundo a vida se vai Num passo tudo vira lembrança Num gesto o amor vira dor O sorriso vira saudade E o sentimento banalidade Num segundo seus olhos já não estão mais sobre os meus Suas mãos já não tateiam mais meu rosto E sua ausência traz um vazio enorme dentro de mim Ah, que saudade Eu queria que durasse para sempre Mas um dia a gente aprende Que o que é pra sempre são as memórias De momentos únicos em que vivemos Enquanto vamos escrevendo nossa história A vida não é o corpo respirando Não é a alma habitando A vida é o que fazemos e o que somos Enquanto o corpo respira e a alma habita Muitos morrem e continuam vivos Outros vivem como se nunca tivessem morrido