Pego meu cavalo e sigo numa longa estrada Com minha amada, vou me encontrar Saio bem de madrugada Quando a passarada começa cantar Montado em meu alazão berrante na mão, vou cortando estradão Não paro e vou escutando, o gado berrando, não vendo a hora de te encontrar Mas quando chego às margens do rio, sinto um vazio se ela não está Que triste sem ela aqui Não posso sorrir, canto pra não chorar Mas de repente, avistei lá em cima a cachoeira e a neblina e um arco-íris no ar Vejo um vulto, lá na corredeira, como uma sereia acenando pra mim Então desço do meu alazão, o berrante na mão Com ela vou me encontrar