A honra está cada dia mais difícil de ser conquistada Na varanda do engano, só restam os falsos e os covardes Os dias doces parecem salgados, como o mar que não se pode beber Tentei criar um novo caminho, mas fui esmagado pela brutalidade Simpatizantes do mal, com mãos sujas de sangue Justificam suas ações acendendo um lampião Quem consegue levar multidões com tanta retórica? Na multidão, só vi animais, não seres humanos Criamos um mundo falso, um palco para assassinos de plantão No plantão, cada um tem seu papel: Desonrar a nação Atiram primeiro, perguntam depois, essa é a lógica de quem diz nos salvar Fogo nas mãos, em qualquer lugar, mais fácil agredir do que prosperar A raiva é tanta, a frustração é tanta Precisam de uma válvula de escape para descontar Nessa guerra, o polo está certo só do lado de quem vence Difícil ver consequência pra quem só engana e mente Simpatizantes do mal, com mãos sujas de sangue Justificam suas ações acendendo um lampião Quem consegue levar multidões com tanta retórica? Na multidão, só vi animais, não seres humanos Criamos um mundo falso, um palco para assassinos de plantão No plantão, cada um tem seu papel: Desonrar a nação Atiram primeiro, perguntam depois, essa é a lógica de quem diz nos salvar Fogo nas mãos, em qualquer lugar, mais fácil agredir do que prosperar Já não tem mais como parar a marcha fúnebre, todo domingo No sentido abstrato do coração gelado Se os instrumentos falham, e a manobra é torta Nossa história está cravada no sarcófago da derrota Estrutura final de quem nada pode mais fazer Afinal, os mortos não precisam de nada Mas os vivos precisam de justiça