Quem está do outro lado da parede? Quem está ouvindo meus pensamentos? Quem que se esconde? Mas nunca responde? O medo pode dar frio no estômago O exagero em dar pistas da sabatina sobrenatural Nas noites escuras, passos a vagar Fantasmas dançando, prontos a me encantar Entre paredes antigas, suas histórias ecoam Mistérios da casa, onde os sonhos voam Na selva da vida, um leão a enfrentar Com coragem ardente, preciso lutar A luta é feroz, mas eu vou triunfar Matar o medo e o orgulho, pra poder respirar No véu da escuridão, eles vêm a flutuar Fantasmas que dançam, prontos a nos guiar Sussurros e risos, em noites de mistério Na casa silenciosa, vive um eterno etéreo Quem está aí? Quem abre as portas de sombras? No medo as palavras podem aparecer Na falta de esperança as memórias podem desaparecer No profundo abismo, onde a luz se apagou O maior escuro em mim, um peso que ficou Sombras que gritam segredos do passado Buscando a redenção, no silêncio ferido e calado Falta de amor Glórias em dor Sussurros de pensamentos obscuros Nascente de uma água poluída Na calada da noite, ecoam sussurros Sombras dançam nas paredes, passos obscuros A casa antiga guarda segredos malditos Almas perdidas, em rostos malditos Oh, não posso descansar, elas vêm me buscar Falam os lamentos, não consigo escapar No silêncio do lar, um mistério a vagar Almas em tormento, não param de chamar Candelabros tremem, o frio a me abraçar Os ventos carregam histórias que não vou contar Olhos que me observam, na penumbra a vagar Um grito distante, que parece gritar Na escuridão, a verdade a se revelar Cada esquina esconde o que não posso enfrentar Um ciclo eterno, que não quer acabar Preso nesta casa, não sei como escapar Quem está do outro lado da parede? Quem está ouvindo meus pensamentos? Quem que se esconde? Mas nunca responde? Ouço a voz do além, um sussurro a me tocar Frio no estômago, começa a arrepiar Mistérios que se entrelaçam, num eco sem fim O fantasma me chama, mas não sei o que há em mim Fantasmas de uma história Qual deles você irá contar Contando os passos de tudo Até o profundo da escuridão