Começar onde tudo começou quebrar meu violão não prova nada O absurdo da pressão em me mostrar até pode ir quando eu não posso continuar Como continuar mais um dia normal onde as formigas fazem festa na mesma parada E eu pensando que os destroços ali no chão tirando uma foto eu ia encontrar Fiz um juramento no rodapé da bíblia assinando que nunca mais ia se repetir Vale mais uma grama de coragem e atitude do que uma tonelada de palavras por isso me não me inserir Não vou nas festas coloridas cheias de bebidas faltando dentes no rosto Me amar de longe e nunca lembrar de mim é a piada da falácia Se sou tão estranho e a reprocidade de quem eu nunca disse que era composto Sou maré que não para, não paro de ser E quem não me quer onda, vai ficar na areia a morrer Já estive na ceia de Natal trancado comendo na festa com estranhos O estranho era acordar cedo no outro dia pras responder qual foi o melhor sinal O sino não tocou a meia noite no ano novo estava tão longe sem arranjos O principal dia do ano começou e a rotina da fome continuava até o final Não vou nas festas coloridas cheias de bebidas faltando dentes no rosto Me amar de longe e nunca lembrar de mim é a piada da falácia Se sou tão estranho e a reciprocidade de quem eu nunca disse que era composto Sou maré que não para, não paro de ser E quem não me quer onda, vai ficar na areia a morrer Sou a ovelha negra no rebanho de luz O mártir vivo que carrega a cruz Enquanto todos pintam o céu de azul Eu trago a tempestade, o meu próprio sul Sou o espinho no jardim da perfeição A voz que grita onde só há silêncio e opressão Não me encaixo, não me calo, não me rendo Sou o fogo que quebra o gelo, o eterno defensor do meu tempo