Rasto comprido se perdendo ao longe Numa viagem de jamais voltar Velha carreta que forjou minha vida Numa saudade que me faz chorar Nenario fosco que encantou meus olhos Desci gritando com meus bois de canga Talvez por isso eu aprendi cantar Rastros de sonho, traste esquecido Minha carreta juntas de bois Imagem viva em minha mente É uma cantiga a preservar nós dois Por quantas vezes carreteei meu sonho Me transportando pra grande cidade Sem perceber que o carreteiro pobre Pode ser rico de felicidade Velha carreta que canto minha história Hoje é um adorno de enfeitar jardim Eu só consigo carretear lembranças Esta saudade que está viva em mim