Venha, venha, venha egua... É o chamado do sinuelo No compasso do cincerro, Do Tranquilo ao Tajamar! Bebendo luas na estrada Desta lagoa empastada Adelante vão ficar... . Fatura de couro gordo Quando o maio se termina E o inverno se aproxima Já pendendo prá gear! Assim, com os contos da tropa Vou lustrar balcão de copa No passo do Tajamar... . Do Tranquilo ao Tajamar Me voy... De ponteiro desta tropa Que é o destino que me topa Mostrando o rumo pro boi!... . Me acomodo nos arreios Banco o zaino no freio "Ansim" me agrada o floreio No momento de chegar... Prá empurrar pesos de quilo Pois sou indio do Tranquilo Não costumo me achicar! . Com a eguada embuçalada Busco a forma acomodada Numa estronca preparada Prá os cabrestos apresilhar Amanhã seguem de tiro Lá pros campos do Tranquilo E um saludo ao Tajamar!... .