Saiu de mano, lombo riscado Marca de argola, mas empatada Se ergueu com gana de marimbondo Se recompondo de uma patada Saiu de mano, olhando ao longe, meio reinosa Baixeiro suado, baixeiro suado Sobrou do fervo, tastavilhada, terra e bocada Tudo empatado, tudo empatado Ficou na mesma, negando estribo Sem lado manso, no atropelão Não teve lucro e nem prejuízo Fazendo juízo quem der a mão Curado o trote da vida a fora Ficou um belisco no coração Tendo ressalga, tempo e salmoura Com salsa-moura, rédea no chão Saiu de mano, olhando ao longe, meio reinosa...