Final De Seca

Leonel Gomez

Composición de: Jayme Caetano Braun/Leonel Gomez
Pras bandas do poente
Ergueu-se uma barra
Calou-se a cigarra
Assim de repente 
E um som diferente
Ponteou de guitarra,
E um som diferente
Ponteou de guitarra

Lá longe, bem longe
Faísca e troveja
Silêncio de igreja
Com ecos de bronze 
Nas preces do monge
No amém do assim seja
Nas preces do monge
No amém do assim seja

Tropeando a lonjura,
O tempo que berra
Farejo mais serra
Que o vento procura
E a chuva madura 
Traz cheiro de terra
E a chuva madura
Traz cheiro de terra...

O tempo desaba,
O mundo se adoça
Na água que empoça,
Mais mansa ou mais braba
A seca se acaba,
E tudo remoça
A seca se acaba,
E tudo remoça

Nas almas sedentas
Não é diferente
As barras do poente
Que se erguem violentas 
Depois das tormentas,
Acalmam a gente
Depois das tormentas,
Acalmam a gente

Se as safras perdidas
Tivessem gargantas 
Podiam ser santas
Das searas da vida 
São tão parecidas
As almas e as plantas
São tão parecidas
As almas e as plantas

Tropeando a lonjura,
O tempo que berra
Farejo mais serra
Que o vento procura
E a chuva madura
Traz cheiro de terra
E a chuva madura
Traz cheiro de terra

O tempo desaba,
O mundo se adoça
Na água que empoça,
Mais mansa ou mais braba
A seca se acaba,
E tudo remoça
A seca se acaba,
E tudo remoça...
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