Couro cru, carnal a mostra Não sou feito pra quem gosta De várzeas sem tacurus Outro curtido não tive Que a chuva caindo livre No carnal de couro cru Batido a Sol e sereno Sou pequeno entre os pequenos Igual entre os meus iguais Um lombo-duro entre os fortes E embora vergue ou me entorte Ninguém me põe nos varais Me apontam o dedo Me chamam bagual Matambre dos duros Sem cinza e sem sal Sem furo na guampa Sem marca ou sinal O dedo me apontam Me chamam bagual! Couro cru, carnal a mostra Não sou feito pra quem gosta De várzea sem tacurus Aos que me apontam o dedo Falta cerne ou sobra medo Pra sovar um couro cru Pra sovar Um couro cru! Me apontam o dedo Me chamam bagual Matambre dos duros Sem cinza e sem sal Sem furo na guampa Sem marca ou sinal O dedo me apontam Me chamam bagual! Me apontam o dedo Me chamam bagual Matambre dos duros Sem cinza e sem sal Sem furo na guampa Sem marca ou sinal O dedo me apontam Me chamam bagual!