Yeah! Uuh! Uhum! Meu cabelo é a, em cachos que dançam no ar Desce livre até os quadris, olhe! Só não pode tocar Olhar que brilha, não se faz de refém Mas vira gelo se vacilar também Brilho do gloss, um veneno envolvente Sorriso que encanta, presença potente Perfume exala minha assinatura Cheiro de poder, classe e postura Cintura fina, barriga no aço Quem tenta copiar, tropeça no traço Me contemplo e reconheço: Sou poder em ascensão Não há sombra que me ofusque, nem desvio, nem padrão Sou mulher de mil destinos, coragem e intuição Sou poema em carne viva, sou minha própria canção Sou onda, sou furacão, não me iludo com o sim, nem me abalo com não Sou fúria, beleza, sou constante evolução Nem precisa close, já sou close sem tentar Meu nome vem antes do verbo ousar Onde eu chego, a vibe se eleva – Quem não entendeu, agora observa Cabelão cacheado, vento que assina o desfile De salto ou de tênis, só atraindo os cliques Olhar castanho, sem fragilidade É doce ou veneno, é charme ou maldade É prisão, liberdade, vaidade, verdade – É glamour, é beldade, é pura capacidade Perfume exala minha assinatura Cheiro de poder, classe e postura Cintura fina, barriga no aço Quem tenta copiar, tropeça no traço Me contemplo e reconheço: Sou poder em ascensão Não há sombra que me ofusque, nem desvio, nem padrão Sou mulher de mil destinos, coragem e intuição Sou poema em carne viva, sou minha própria canção Sou onda, sou furacão Não me iludo com o sim, nem me abalo com não Sou fúria, sou beleza, sou constante evolução Não me diminuo pra caber no olhar Quem não me entende, não vai me alcançar Se não soma, pode se afastar Me amo, me quero, com todos os traços Labirinto sem fim, explosão e estilhaços Já quiseram meu silêncio, mas só dei discurso Tentaram me frear, mas fui no impulso Faço da dor o salto mais alto Da queda, voo, do asfalto, meu palco Do silêncio, o grito mais alto E do fundo do poço, só mirando o alvo Já tentaram me calar com o peso do não pode– Ha! Aqui é faísca que explode Renasço das cinzas, sou aurora da noite Faço de colar a própria corda do açoite Não me escondo, me ergo, sou farol, não miragem Sou o que quiser, sou lenda ou passagem Ninguém dita minha rota, nem mede meu valor Sou constelação em fúria, sou jardim em flor Quando falo, é profecia, quando paro, é decisão Sou barulho no silêncio, sou luz na escuridão Sou meu luxo, minha lei, minha direção Sou coragem e força marcada no coração Quando passo, o mundo aprende a lição Princesa, rainha, a mocinha, a vilã Para seu próprio bem– não mexe com ela, não! Me contemplo e reconheço: Sou poder em ascensão Não há sombra que me ofusque, nem desvio, nem padrão Sou mulher de mil destinos, sou onda, sou furacão Não me iludo com o sim, nem me abalo com o não Sou a própria ladra que roubou meu coração