Porque eu não caio no seu jogo sujo Sinto o veneno circulando, vem de todo lugar Foi no bueiro por baixo dos muros Que eu escutei você rastejar pra ninguém te escutar Dá uma mão, pede servidão Essa é a história do martírio e a escória Por que eu não caio nessa lábia suja Sinto o enxofre poluindo, vai pairando no ar Foi na viela por trás dessas tumbas Que eu ouvi teu contaminar pra ninguém te revelar Ninguém vai me calar para expandir seus interesses Eu vim das falas de Gandhi, Mandela e Conselheiro No passo a passo eu sei vou construir o meu caminho E quem faz o contrário é melhor ficar sozinho Guarde suas amarras, pois aqui ninguém tem medo Eu vim das terras de Pardinha e Santo Antônio dos Pretos Eu vivo do registro, continuo resistindo Ao histórico de gente que nos coloca no limbo Porque eu não caio no seu jogo sujo Sinto o veneno espalhando, vem de todo lugar Por que eu não caio nessa lábia suja Sinto o enxofre no seu falar pra ninguém se enganar Dá uma mão, pede servidão É o fim da história do martírio e a escória E quando caio é que me refaço Ficar sozinho não é o meu caminho