Não é sobre o que meus olhos veem É sobre o que há de paisagem É sobre o que há de paisagem Não é sobre o que minhas mãos alcançam É sobre o que sobra de tato É sobre o que sobra de tato Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu Não é sobre o cheiro que invade É sobre a memória do olfato É sobre a memória do olfato Não é sobre o que a boca cala É sobre a escuta que o silêncio impõe É sobre a escuta que o silêncio impõe Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu Não é sobre o gosto do que fui É sobre o sumo do que sobra É sobre o sumo do que sobra Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu, um fragmento Eu