Fumo tudo de carreta No velório do coitado Mas de luto só o finado Que há tempos andava mal Um caixão tradicional Escondia a ossamenta E a viúva sonava a venta Dum tubiano ainda bagual Morreu cedo o Merenciano Meio irmão do Marculino Que o pai mesmo só o destino Deve saber donde é Foi criado do co as muié Dos chinedo da charqueada Que enfeitavam as madrugada Dos galpão de santa fé Menos mal que deixou rastro No cosquilhar dos matungo E apertou pelos surungo Muitas china querendona Que ficavam redomona Cutucando a lua guaxa "bajo El paño" das bombacha Estendida na carona. Teve o palco da fronteira Pra tropilhas e carretas Misto de tigre e capeta No ferro branco cruzado Poncho de seda encarnado E as chorona em contraponto Aos berros de tantos potros Que ele saiu bem montado Mas carne vira terra E o que fica o tempo esquece E esta vaneira é uma prece Sem nenhum choro no meio Tapada de bordoneio E cordeona de botão. - Até o céu meu irmão Onde um dia então me apeio...