Um candieiro acende a noite e me encontra bem montado Tive pingos, tantos pingos onde exalta um bom bragado Que enfrenei pra um novo amigo, nome de gente soldado Um destes pingos que agente sente falta de estar montado Tinha nome de Tenente, sinto falta, do bragado Quando acendo meu luzeiro tem surungo sim senhor E um ranchito que me chama preso ao destino de cantor E a tropilha que verdeia entablada a me esperar Tem a noite de madrinha com cincerros de luar Curandeiro meu silêncio enfrenou nesta jornada Num surungo ao campo fundo, levei toda a matungada Só faltava o tal bragado, que entreguei a Don Chiapetta Vem tosado, lombo lindo, sem um risco de roseta E quando acendo o luzeiro tem surungo sim senhor E um ranchito que me chama preso ao destino cantor E quando a noite me espera é que me vale senhor Minha tropilha entablada, troféu de bom domador E quando o canto desdobra pra uma cordeona sonhar Casar com a noite me vale, por dono do meu andar Errei muita meia doma, mas me limpo na enfrenada Lembro até duma morena que me fez zóio de nada Eu vi tudo que ela tinha, me botei por ser cantor Me enfreno em baixo da língua, também erra o domador Tanto amor tinha pra ela, tanto não ela me deu Que até a Lua de cincerros junto a noite se escondeu Extraviou-se minha tropilha, menos mal que enluarado Tava no baile do Faéco e me ajudou no seu bragado E quando acendo o luzeiro tem surungo sim senhor E um ranchito que me chama preso ao destino cantor E quando a noite me espera é o que me vale senhor Minha tropilha entablada, troféu de bom domador E quando o canto desdobra, pra uma cordeona sonhar Casar com a noite me vale, por dono do meu andar E quando o canto desdobra pra uma cordeona sonhar Casar com a noite me vale, por dono do meu andar Casar com a noite me vale, por dono do meu andar