Toma conta da minha cabeça Ó meu velho pai Pra quem levo abraço Onde for eu faço Sua comida preferida Levo água e flor pra curar sua ferida E um bálsamo de amor É o que eu tenho pra oferecer Como eu gosto de você Desprotegido que protege o seu filho Mostrando que é preciso encarar o breu Pra chegar na luz e se encher de luz No poço desconhecido À beira do próprio abismo Pare e sinta se doeu Sem temer por si Sem temer os seus Ó meu padrinho de Aruanda-ê Como eu gosto de você