Jagunço! Se não padece, amolece Jagunço! Jaz sobre os campos agrestes Se abriga num capinzal Gira um cavalo-de-pau E faz do breu a centelha Em meio às grandes veredas Mas tem o coração cravado em dor Por ser tão só! Arreia! No bando, amigo é a munição Diacho! Cobra rolando no chão Eu quero mesmo a baiana Ela não me tem medo Companheiro Sesfrêdo Iria a Minas Gerais Mas que descanse em paz O coração cravado em dor Por ser tão só! Morreu sem oração Sangue e suor No meu sertão A vida quer que a gente tenha coragem! Coragem! E o coração Cravado em dor Por ser tão só Jagunço, arreia!