É a lôly carai (Cinco, sete, seis) Meia tempestade em copo d'água, cinza Você não tem enredo pra essa saga, diga Vejo que tô distante ali de cima, pisa Ainda se perguntando porque aqui castiga? Aproveitando o fim no canto do quintal A ref no poste me lembra o que é real Ela me odeia que eu não sou normal Mostraram a saída, eu disse: Mano, qual? Digo teu plano é mal Nóis não é nada igual Dois pegas num puxo Disputo, discuto Diz muito o produto que só dá defeito Mesmo tão quebrada o pedaço é perfeito Tava no pique esconde, não te achei por lá Só pra guardar bem dentro, eles vão procurar Não dá pra cala a boca, vão te incriminar Você não vai cobrar? Sério você vai deixar? Nasci distante da beira do trono Quanto de instante na beira do morro? Tão confiante pra pedir socorro Deixo que deixem, nunca me abandono Eu tô tão distante da beira do trono Vivi o bastante pra ver que não morro Tão confiante por isso não corro Melhor sozinha, nunca me abandono Tanta fuga pra não mais fugir Real pra porra pra caber na porra desse gibi Você não aguenta um dia aqui Não entende nada daqui Claro que isso tudo não te serve, porra Nunca que eu vou te servir Pega a carcaça e me atira Vendo que a verdade nunca treme pra mentira Puxa! Mira! Que pra mim é mais um dia Peita quem me guia Metendo a bica nesse balde Acostumada a água fria Vi o que você não via Grande não te cabia Não ligo quanto bate a consciência tá macia bê Vim demais pro você Tá com teto manchado nem merecer ver Você vai prometer? Você quer sobreviver? Mas quando vem algo novo sem surpreender? Hein?