Caminhos verdes de minha infância Vêm na memória tão docemente São vinte anos nessa distância De minha terra, de minha gente Por mais que eu queira calar no peito Esta saudade gosto de fel A mágoa chega e não tem jeito Porque eu amo coromandel Lá onde mora a alegria Tão brevemente, quero poder Banhar os olhos na poesia Nos horizontes do meu querer Trilhando a rota de quem não erra As borboletas, quero rever Lá nas campinas de minha terra No colorido do entardecer A revoada dos beija-flores Na quietude de um quintal Dormir sonhando com os meus amores À sombra amiga do bambuzal Meus companheiros irão comigo Lá na vendinha do abacaxi Dar um abraço em cada amigo Da linda terra onde nasci Terra do queijo e do diamante Minha sublime inspiração Esse teu filho vive distante Mas te conserva no coração Gente querida, muito obrigado Um grande abraço, amigos meus Eu me despeço emocionado Até um dia, querendo Deus!