Vesti-me de preto num dia diferente Pensava ser fácil sorrir, de repente Mas cada segundo pesava no peito E a lágrima vinha, sem jeito, sem jeito Era uma manhã de quinta-feira Sem carta, sem toque, nem voz mensageira Mas algo no ar me soava estranho O certo, de fato, virou desengano Chegou, sem aviso, a dura notícia Silene partiu para a eterna carícia O céu se abriu num espaço de luz E aqui, só saudade que nos conduz Cada lembrança virou um abismo Cada olhar trazia teu riso A tua alegria, em cada olhar Agora é tristeza a nos visitar Silene, teu nome agora é saudade Teu rastro é amor, é sinceridade Obrigado por tudo, por ter existido E por ter deixado um mundo sentido