Botas para os dias de chuva Óculos pros dias de Sol Para perto, para longe Lápis, caderneta, jornais E nada mais Faltam ímãs na geladeira Um tapete no corredor Roupas claras, e escuras Lisas, estampadas Organizadas por cor Parece pouco Mas por quê? Parece pouco Vestir a própria pele Cai tão bem E a dos outros também Caixas da mudança passada Potes de infinitos formatos Dos grandes, dos pequenos Tantas tampas de tupperware E nenhuma dá Troco as contas para obter por Cantos onde eu possa habitar Cair dentro, jogar fora Álbuns, microondas Patins, aspirador Parece muito Mas por quê? Parece muito Fazer do nosso corpo O melhor lar E deixar-se visitar