Vou fazer de conta que não sonhei Com teus lábios nos dez últimos dias E mandar pro inferno esse temor Junto do amor que eu tanto queria Não quero aceitar que percebi A falta de tudo que emana de ti Mas beira à atuação este fingir Da desatenção que mandas pra mim Mas não vou negar que chamo o teu nome no escuro E não vou negar que tu ainda partes meu mundo Distante eu estarei Princípio de prazer Vou fazer de conta que não sonhei Com teus lábios nos dez últimos dias E mandar pro inferno esse temor Junto do amor que eu tanto queria Não quero aceitar que percebi A falta de tudo que emana de ti Mas beira à atuação este fingir Da desatenção que mandas pra mim Dá-lo-ei à multidão A procura do sanar Compreender de modo são De que tu não mais virás Ah, meu pobre coração Que se desprendeu daqui Viverá a sublimação Do teu nunca existir Aurora do meu ser Aflita ao teu olhar Pois sempre irei saber O que jamais será Ah, meu pobre coração Que se desprendeu daqui Viverá a sublimação Contida em versos vis Ao mar me entrego assim Feito nuvem a dissipar Um desejo sem ter fim Para um sonho sem findar Ah, meu pobre coração Que se desprendeu daqui Viverá a sublimação Esperando o teu sumir