Às vezes eu penso demais Às vezes nem faço questão Às vezes eu quero sumir Às vezes eu quero atenção Às vezes eu penso na morte Às vezes eu finjo que não As vezes me pego falando comigo Pra me convencer que não vivo em vão Tem dias que o céu parece nublado Mesmo tendo o Sol brilhado lá em cima Meus pensamentos impendem o silêncio E Meus passos pesam mais que deveriam Coleciono desculpas de quem me feriu E me sinto culpado pelos que feri O agir do tempo me deixa mais forte Mas também afeta o que posso sentir Carrego na bolsa as escolhas que fiz E as consequências estão me perseguindo Me escondo nas coisas que faço por hábito E finjo que a dor não tá me consumindo No limbo entre tédio e o que possuo Busco um lugar onde eu faça sentido Mais minha razão diz que isso mentira Independente do que eu tenha sentido As vozes não calam, não calam, não calam Imploro à minha mente pra mudar de assunto As vozes me julgam, me julgam, me julgam Sou réu sempre que o passado e o assunto A vontade em mim muitas vezes cochila E acordo sem fome, sem fé, sem motivo Agindo como se estivesse tudo bem Lutando pra ficar mais longe do abismo Já me disseram que é só uma fase Basta seguir que uma hora melhora Meus pés cansado não querem seguir Ninguém me falou quando o tempo demora Busca respostas pra vida que vivo Mesmo sem saber qual pergunta fazer Às vezes acho que o problema tá comigo Até quando vejo ele em você Às vezes eu penso demais Às vezes nem faço questão Às vezes eu quero sumir Às vezes eu quero atenção Às vezes eu penso na morte Às vezes eu finjo que não As vezes eu me pego falando comigo Pra me convencer que não vivo em vão