Medo de a alma desaparecer A fantasia de um dia não reconhecer A cor do olho e o tato da mão O passo que para e não segue a canção Incerteza que debilita o sonho A mentira de uma revolução vazia No mecanismo de um rosto risonho Nunca haver e morrer poesia Rebeldia cega brincando com a eternidade Inflando o ego com ar na era do gelo Ousadia que jura amor e sinceridade Mas que deita nas trevas do pesadelo Ódio do nada que quer sufocar Corroer e corromper e controlar Desistência da vida ou do isolamento Se amor é decisão e não sentimento