Nas nuvens, Sem pincel nem tinta, Eu me pego em qualquer esquina Fazendo arte sobre o gelo Bancando a prostituta de si mesmo, Bancando o branco dos olhos dos negros, E desperto andando o hálito fresco, Da boca ansiosa de desejo, Sem perceber a aura daquilo que vejo E fico assim, afim. No fim, um beijo!