Dia após dia, passam caminheiros Rumo ao mesmo sítio nas faces cativeiros Gente muita gente veloz no seu caminho Passam como rotina seguindo o mesmo trilho Caminham como vítimas de um tempo Nada conta ali somente a meta que nunca o vento leva Caminham como vítimas de um tempo São olhos tristes que passam Caminheiros de um mesmo destino Passo após passo, ruídos na calçada Vozes de um destino traçado na alvorada Olhos sob um signo nimbado de tristeza Buscam incessantes um pouco de leveza Caminham como vítimas de um tempo Nada conta ali somente a meta que nunca o vento leva Caminham como vítimas de um tempo São olhos tristes que passam Caminheiros de um mesmo destino