Sinto raminhos de cheiro E uma saudade que voa Nas asas de um sol trigueiro Plantado por Lisboa Trago o cante no meu fado E o Alentejo na voz Entre o futuro e o passado Dos amores dentro de nós Vielas, becos e esquinas Desaguam no Rossio Com ceifeiras e varinas Que se dão ao desafio Será fado ou será cante Este amor que não tem cura E faz mais perto o distante Dessa divina mistura De ser Lisboa, Alentejo E Alentejo, Lisboa Os dois amores quе eu desejo Quando a saudadе magoa