Já não falamos de tensão Desarme os olhos Se já não há nada a fazer Desate as mãos E o que vai sobrar de você? Saudade sem medida Insisto em trilhas de nunca mais Um revés, um talvez, um clichê Parte do adeus que vai ficar Do que já não cabe entender E o que vai ficar de mim? Tempestade nos olhos perdidos E uma confusão de palavras Tristes como em qualquer fim Metade a se desmanchar Outra teimando em partir Saudade sem saída Invento cenas pra nunca mais E tanto faz um revés, um clichê, ou até Parte do adeus que vai ficar Do amor que já não cabe mais E quem de nós vai entender Ou desbotar a cor Calar o coração Esquecer