Quem nasceu para semente Até no cerne da pedra Se ancora em outras raízes Levanta flores aos céus Quem nasceu pra ventania Faz andanças por aí (Inventa seus próprios rumos) (E traz galopes em si) Mas quem nasceu pra palanque Morre de velho onde está Quebrando queixos de potros Nos tirões que o mundo dá O vento planta a semente A planta cresce amanhã O machado faz palanques Da tora do tarumã A mim me toca o milagre De ser a essência dos três (Semente, vento e palanque) (Um pouco de cada vez) Mas quem nasceu pra palanque Morre de velho onde está Quebrando queixos de potros Nos tirões que o mundo dá O vento planta a semente A planta cresce amanhã O machado faz palanques Da tora do tarumã A mim me toca o milagre De ser a essência dos três (Semente, vento e palanque) (Um pouco de cada vez) (Mas, quem nasceu pra palanque) (Morre de velho onde está) (Quebrando queixos de potros) (Nos tirões que o mundo dá)