(Tio euclides trança o laço Porque o meu já está no fim.) Me adoça a língua no couro E vá salivando por mim (Tio euclides trança o laço Que o meu laço já está no fim) (Faça desse laço um sonho Desse sonho não acorde.) (Lonqueando as braças da noite Para que o dia se forme.) Cravador, tento e cambito Pertences do lonqueador Que conhece a cor do couro O carnal e a sua flor (Se mescla no fim do laço Com as penas do trançador.) (Tio euclides fronte moura Curvado no tento baio.) (Eu tranço e retranço versos E de tuas tranças não saio.) (Mas se a vida, tio Euclides Te ensinou a trançar laços,) (A espora no bagual leve Me ensina a trançar espaços...) Tio Euclides, ainda sou novo Mas no laço te relembro Nos pealos de cucharra Nas marcações de setembro (Talvez um dia eu te cante Nas califórnias de dezembro.)