Se um dia a vida parasse e agente voltasse Ao tempo que havia E se o Mondego passasse e a todos levasse A um velho dia Talvez a lapa cantasse e em pedra gravasse A nossa alegria Talvez a Lapa sorrisse e à pedra se ouvisse Olá, poesia Se agora o rio pudesse juntar quem padece De tal nostalgia E tanta gente viesse, sem sonhos nem prece E sem rebeldia Talvez a Lapa chorasse em pedra gravasse A nossa agonia Talvez a Lapa sofresse e à pedra dissesse Adeus, poesia