Uma carreta rangindo, ainda nessas estradas Trazendo a história de um povo e uma bandeira Hasteada No mesmo tranco dos bois, chega de um tempo passado Lerda e pesada pra venda, vai adentrando o povoado Marcas de cascos e rodados na mesma estrada de terra Que n'outro tempo levou esta bandeira de guerra Por este pago de léguas, de várzea e coxilha larga Abrindo rumos à frente a comandar uma carga Uma parelha de pampas, outra buena de brasinos Trazendo a força das juntas, juntas pro mesmo Destino Dos que botam a mão na terra pra garantir seu Sustento E carregam já puídas suas bandeiras no vento Vai perto a dor da picana, mais longe um cusco de Atrás E a esperança no rastro de quem tem fé no que faz Trazendo nessas carretas, vida e luta Acolheradas E uma história mermando de tanto tempo e estrada Pra quem olhasse ainda hoje uma carreta e seu Dono Nem se daria por conta esse tamanho abandono Aos que trazem seu destino e a vida na própria Cara E a bandeira do Rio Grande na ponta de uma taquara Uma parelha de pampas, outra buena de brasinos Trazendo a força das juntas, juntas pro mesmo Destino (Dos que botam a mão na terra pra garantir seu Sustento E carregam já puídas suas bandeiras no vento.) Bis