Pra quem avista Ivituatã Numa manhã clara de sol A alma pampa aflora o campo E tem pra si o momento santo Quem sabe ver-te, Ivituatã Se me estanciei para viver contigo E fiz abrigo em teu rancherio É porque o vento que te deu batismo Por certo um dia vai trazer-me o frio Nas tuas tardes vou matear silente Pelas sombras largas do teu arvoredo E quando a lua repontar saudades Vou contar-te a linda destes meus segredos Pra quem avista Ivituatã Numa manhã clara de sol a alma pampa aflora o campo E tem pra si o momento santo Quem sabe ver-te, Ivituatã Querência que vejo pra nas madrugadas Deixar trançado o tento do meu rastro E quando o sol destapar coxilhas Quero ser forquilha, embodocar meus bastos Nas tuas tardes vou matear silente Pelas sombras largas do teu arvoredo E quando a lua repontar saudades Vou contar-te a linda destes meus segredos