Um tranco véio campeiro, desses de sair agachado Quanto mais abagualado, mais a indiada corcoveia Boleio a perna com as vista suja de terra De andar laçando macega no rastro de uma morena Marca buenaça, lindeira lá da campanha Quanto mais se arreganha, mais se gruda nas orelha Soca as ilheiras, apeando as garra da encilha Tocando em rádio de pilha enquanto lavo o xergão Esse trancaço é botado, xucro dos quatro costado Esse trancaço é botado, xucro dos quatro costado E até parece uma fera, um bando de quero-quero Que não se leva no berro, acostumado com o gado É nesse tranco crioulo de bater à passarinha Que se endurece o lombo e se escancaram as cancelas E só depois de se enganchar num basto bem arrumado Com o laço à bate-cola, é que a peonada se desdobra E nunca mais volta pra sela Esse trancaço é botado, xucro dos quatro costado Esse trancaço é botado, xucro dos quatro costado E até parece uma fera, um bando de quero-quero Que não se leva no berro, acostumado com o gado Esse trancaço é botado Acostumado com gado Esse trancaço é botado Acostumado com gado