A saudade beija o nome Que não some da memória É a história sendo escrita em mim E nessa porta onde o silêncio Que se abre assim, vou dentro Pelo centro do que é vida em nós Onde estou, além de ti? Saudade dói como um punhal Afia o gume, ensaia a noite e apaga o Sol Onde estou, além de ti? Saudade é um sangue que nos põe No olho um longe, no peito um fundo, na boca um sal Ah, coração me diz se agora Demora é uma distância que não há Vem e me desenha num poema A algema que me faz inteiro e teu