Eu te amei, mas o preço foi alto demais Você era o veneno doce que me fazia bem, mas me desfazia em paz Cada beijo era uma ferida, mas eu queria mais Era dor, mas era amor, e eu não sabia como escapar Teus olhos eram fogo, e eu me joguei sem temer O que você me fez, eu sei que foi pra me perder Mas mesmo sabendo, eu ainda voltei, te procurei Porque quando é amor, a dor vira vício e eu não sei Você vem devagar, como se fosse cura Mas eu já sei, você é a minha tortura Teu toque é afago e lâmina Teu amor, uma chama que não se apaga Você sorri e eu esqueço a dor Mas toda vez sangro um pouco mais de amor É doce o teu veneno E mesmo assim, eu bebo sem ter medo Eu tentei resistir, mas fui te buscar Mesmo que me queimasse, eu não consegui parar Me transformei em saudade, em um grito de prazer Te amo e te odeio, mas não sei viver sem você Você me corta com carinho Me destrói tão de mansinho E eu fico implorando por mais Mesmo sabendo que não volta atrás Cicatriz que beija, e eu me entreguei Tentei me curar, mas em ti me encontrei Cada ferida, cada dor, era só mais um beijo Eu te amei, mas no fim, fui só o teu desejo Cicatriz que beija, um amor que fere Me deu a dor que eu pedi, mas me viciou, me perde Te amo e te odeio, e ainda assim, eu volto pra ti Cicatriz que beija, sou teu, mas perdi a mim Você é a dor com gosto de beijo Cicatriz com cheiro de desejo Cicatriz que me beija Como uma carnificina Me mata e me acende Me afasta e me prende Te amar é um vício Que eu nunca desaprendi Cada palavra sua, um corte profundo Te amei até o fim, mesmo sabendo que era tudo imundo Você foi meu veneno, mas eu te queria Me curei de nada, pois a dor me alimentava, me viciava dia após dia Teus beijos eram espinhos e ainda assim eu me entregava Era uma guerra interna, onde o amor sempre ganhava Fui tua escrava, fui teu medo, fui teu desejo E agora, meu coração só conhece o teu beijo Você sabe como entrar Na parte mais frágil do meu lugar Finge que me salva, mas me afunda É amor com gosto de pergunta Cada noite é um novo incêndio Cada manhã, mais um silêncio Mas eu volto mesmo assim Pro campo de guerra que há em mim Eu tentei resistir, mas fui te buscar Mesmo que me queimasse, eu não consegui parar Me transformei em saudade, em um grito de prazer Te amo e te odeio, mas não sei viver sem você Você me corta com carinho Me destrói tão de mansinho E eu fico implorando por mais Mesmo sabendo que não volta atrás Cicatriz que beija, e eu me entreguei Tentei me curar, mas em ti me encontrei Cada ferida, cada dor, era só mais um beijo Eu te amei, mas no fim, fui só o teu desejo Cicatriz que beija, um amor que fere Me deu a dor que eu pedi, mas me viciou, me perde Te amo e te odeio, e ainda assim, eu volto pra ti Cicatriz que beija, sou teu, mas perdi a mim Você é a dor com gosto de beijo Cicatriz com cheiro de desejo Cicatriz que me beija Como uma carnificina Me mata e me acende Me afasta e me prende Te amar é um vício Que eu nunca desaprendi Mas o tempo passou, as cicatrizes ficaram Eu tentei me curar, mas os sentimentos não mudaram Você foi a dor que eu não queria esquecer E agora, eu sou só o eco do que fui antes de te conhecer Amor que marca e não some Que grita sem dizer meu nome E mesmo em pedaços, eu volto Porque teu caos já é meu porto Ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah-ah Ah-ah-ah-ah-ah-ah Você é a dor com gosto de beijo Cicatriz com cheiro de desejo Cicatriz que me beija Cicatriz que beija, e eu me entreguei Tentei me curar, mas em ti me encontrei Cada ferida, cada dor, era só mais um beijo Eu te amei, mas no fim, fui só o teu desejo Cicatriz que beija, um amor que fere Me deu a dor que eu pedi, mas me viciou, me perde Te amo e te odeio, e ainda assim, eu volto pra ti Cicatriz que beija, sou teu, mas perdi a mim Você é a dor com gosto de beijo Cicatriz com cheiro de desejo Cicatriz que me beija Como uma carnificina Me mata e me acende Me afasta e me prende Te amar é um vício Que eu nunca desaprendi Você é a dor com gosto de beijo Cicatriz com cheiro de desejo Cicatriz que me beija Como uma carnificina Me mata e me acende Me afasta e me prende Te amar é um vício Que eu nunca desaprendi