No silêncio da noite, onde os sentidos acordam Eu descubro sabores que a alma não suporta Entre suspiros lentos e toques tão sutis Somos iguarias, mistérios febris Teu corpo é mapa antigo, traçado em versos esquecidos Cada curva, uma poesia, em devaneios comidos O sabor do teu abraço é vinho que embriaga sem pressa Na mesa dos desejos, serve-me tua promessa Teu olhar é tempestade que acende o meu mar Ondas de fogo e frio que não param de me chamar No ritual dos sentidos, onde a razão se perde Somos iguarias que o tempo nunca esquece E quando a noite se dobra em véus de mistério Eu sinto tua pele em um toque etéreo Palavras que não dizem, mas traduzem paixão Num banquete infinito de pura sedução Deixa o mundo lá fora, aqui somos invenção A receita secreta de toda tentação Iguarias que se entregam no silêncio e na pressa Sabores que se misturam na dança e na promessa Cada beijo é um banquete, cada toque, um ritual Somos fogo e água, sal e mel, o essencial A fome que não se sacia, o prazer que se inventa Na mesa do desejo, a alma se alimenta Iguarias, tu e eu, feito sonho e carne Nosso amor é um banquete que nunca se parte No sussurro do vento, ouço segredos teus Perfume de mistério, vestígio dos meus véus Nosso corpo é templo onde a luz se dilui No altar do instante, onde tudo flui Teus dedos são pincéis que pintam a minha pele Cores que explodem em sentidos que não revelo No fogo das palavras, acendo o meu desejo Somos iguarias, o mais doce ensejo E quando a noite se dobra em véus de mistério Eu sinto tua pele em um toque etéreo Palavras que não dizem, mas traduzem paixão Num banquete infinito de pura sedução Deixa o mundo lá fora, aqui somos invenção A receita secreta de toda tentação Iguarias que se entregam no silêncio e na pressa Sabores que se misturam na dança e na promessa Cada beijo é um banquete, cada toque, um ritual Somos fogo e água, sal e mel, o essencial A fome que não se sacia, o prazer que se inventa Na mesa do desejo, a alma se alimenta Iguarias, tu e eu, feito sonho e carne Nosso amor é um banquete que nunca se parte Ah, deixa o tempo fugir entre os dedos Nosso fogo não se apaga, acende segredos Iguarias que consumimos em silêncio e prazer Somos desejo, o que resta é viver No silêncio da noite, onde os sentidos acordam Eu descubro sabores que a alma não suporta Somos iguarias, mistérios febris No banquete do amor, eternos e sutis