Como todas facetas dos olhos de uma mosca Eu olho pra mim e vejo mil imagens do meu rosto Eu posso chorar Eu posso chorar Mas eu também posso sorrir! Em todas as coisas em que penso Eu vejo você comigo Como essas coisas, todas essas coisas Em que eu penso Quando você está longe daqui E eu não sei, eu não sei Se um dia eu vou poder Sem sorrir dizer Que eu lhe amo E quero poder lhe falar De tudo isso que habita No interior da minha concha emocional Mas é tão difícil Lhe falar disso agora Quando eu já não sei Se eu não falei demais E minhas palavras se perderam no vento Se perderam no vento Mas Pode ser que eu Chegue a lhe falar Desse jeito, como eu sou Com minha voz natural Sem estar cantando ou representando a mim Ou desempenhando um papel Assim, como sempre fui Sem ser o allegro piradissimo Ou Sem qualquer das outras roupas Que eu um dia precisei usar Para andar e para caminhar Por locais e situações Que eu gostaria de ter evitado De ter evitado Mas agora é tarde, para que pensar no que fui Se posso, eu sei, fazer muito melhor? É só me deixar tentar Uma outra vez! Eu prometo, dessa vez que eu vou até O fim