O passado acorrentou minhas pernas
Vejo adiante velhos mestres
Com um martelo eu vi um jovem sorrindo
Mesmo que não saiba o por que

Trago na face o medo do novo
E finjo possuir uma resposta
Só que uma árvore sem frutos
Não é tão feia quanto um tronco seco
Que vive das sombras de sua própria memória

Seja bem-vindo vento
Traga a nova fragrância
Antes que a terra parta
E nada reste além de histórias
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