Deitado em deleite de um profano calor Seduzindo magia e mais ilusão Conturbando a essência de dúbio pavor Bebo teu sangue de tanto chorar São mais belos teus traços e as linhas pagãs Almejando a fervura de tua razão Conturbando as mentes te olhando com medo Negras são as chuvas desta manhã As águas que banhavam essa vida de terror São as lágrimas de sangue escorridas neste chão Pervertidas sobre a carne que alimentam este horror São os gritos mais confusos sobre a ira o desespero Foi negada tua presença como sempre todo fim Mas o fim desta verdade é só o começo do abismal As lágrimas de sangue consumiram o teu olhar De tristeza melancólica destruindo aonde vai Negras chuvas de sangue Sacrificar uma vida pra salvar a si mesmo Até que um dia foi lhe dado um legado Matar a si mesmo com mais um pouco de dor Sucumbir às tensões de um mundo real Maldizeres de um ódio que matou sentimento Possuído afirmado já não faz o acaso Encontrar a razão como fardo abraçar Sou a morte revestida na carcaça da carne As águas que banhavam essa vida de terror São as lágrimas de sangue escorridas neste chão Pervertidas sobre a carne que alimentam este horror São os gritos mais confusos sobre a ira o desespero Foi negada tua presença como sempre todo fim Mas o fim desta verdade é só o começo do abismal As lágrimas de sangue consumiram o teu olhar De tristeza melancólica destruindo aonde vai Negras chuvas de sangue