Ainda quando menino Conheci o lampião Virgulino e seu destino Cangaceiro do sertão Ele matava e destruía Sem motivo e sem razão Pra quem não te conhecia Esse era o Lampião Cangaceiro do sertão Cangaceiro do sertão Cangaceiro do sertão Cangaceiro do sertão Essa seca que castiga Minha água já secou O deserto escaldante Foi tudo que me restou Nessa terra já plantei Fui um grande agricultor Hoje só vejo a fome Desse povo que sofredor Já rezei quinhentas preces Meu São Pedro não esquece Eu pedi ao criador Pra mandar uma enchente Pra ajudar toda essa gente Que sempre acreditou Sertanejo cabra macho Tu és um batalhador Sempre com honestidade Seu pai assim te criou Nunca foge do trabalho Enche tuas mãos de calos Cabra macho sim senhor.