Ainda é difícil entender Como pode alguém Encontrar sentido em desfeitas suas Por todo o seu descaso Vou fugindo desse apelo emocional Pra me esquivar da solidão Que sinto ao te ver.. Posso até discutir Mas não posso mudar o seu orgulho Que enfeita essa face indiferente a mim Vai fingindo não ser nada Entre as páginas rasgadas De um caderno sem palavras escondidas de você Procurada por ninguém Num atalho em que só você ve Só você Ninguém, mais ninguém "Você se acha sempre dona da razão Descontroloda, inconsequente Não saberá pra onde correr" Vai fingindo não ser nada Entre as páginas rasgadas De um caderno sem palavras escondidas de você Procurada por ninguém Num atalho em que só você ve Só você Ninguém, mais ninguém