Aos homens industriais, mulheres de plástico Com roupas espaciais, trajes eróticos Ai de vocês! Mas quem vai repreender A peste da noite, a seta do dia Quero compreender O som do silêncio em suas palavras vazias E onde está você que eu não me lembro? No entardecer eu não me rendo Onde está você que não consegue ver? Que me olha e não consegue ver As vozes comiciais, potestades do ódio e medo E a todos os generais, pisarei suas vestes Ai de vocês! Mas como repreender O que é fiel o que guarda e vigia? Como não vou agir Sendo o começo de tudo e o findar dos dias E onde está você que eu não me lembro? No entardecer eu não me rendo Onde está você que não consegue ver? Que me olha e não consegue ver E onde está você que eu não